quinta-feira, 25 de novembro de 2010

MEIA-CALÇA ( Se inspire)

1. Meia-calça com estampa de flores



2. Meia-calça com estampa de bolinhas


3. Meia-calça com estampa de corações


4. Meia-calça com estampa listrada

5. Meia-calça com estampa geométrica

6. Meia-calça com estampa de oncinha

7. Meia-calça com estampa xadrez

8. Meia-calça com estampa diferente

9. Famosas de meia-calça

5. Meia-calça branca

2. Meia-calça vermelha

Aguardo teu Comentario (:
Overdose: Meia-calça

O Amor continua no ar

A moda está romântica e não apenas pelos babados, rendas e laço, mas pela quantidade de corações espalhados nas estampas. Esse amor na moda deixa as peças carregadas de fofurice e é bem difícil resistir aos corações. 
Love
 

Sua mãe tinha (ou seu pai, sua tia...)

Camisa jeans é aquela coisa: se você nunca usou, não se preocupe, alguém na sua família já o fez. Seu tio, seu pai ou sua mãe, provavelmente tiveram o modelito no guarda-roupa. E se você puxar pela memória, vai lembrar dos cantores sertanejos e da clássica (e perigosa) combinação de jeans com jeans. Ui.Fato é, que essa peça não é novidade, mas parece ter renascido no mundo fashion e tem sido vista nas mais diferentes produções. Para o dia e para a noite. Algumas marcas ainda não disponibilizaram versões femininas, mas se você quer muito uma camisa jeans para chamar de sua, pode dar um pulo na sessão masculina e catar os números menores, que dá tudo certo e o efeito será o mesmo.
camisa jeans

Do tamanho do nosso inverno

Não adianta choro nem vela. O nosso inverno é só isso mesmo: uma chuvinha aqui, um dia nublado ali...E se você quer sentir temperaturas mais baixas, a opção mais perto é Garanhuns!
Para essas situações, onde bate um vento mais frio, nada melhor do que o cardigã, ou o bom e velho casaquinho.  Feitos de linha, mas super leve,  ele é o casaco perfeito para nosso clima. 
cardigans
Além de ter "o tamanho do nosso inverno" o cardigã é uma peça versátil, que pode substituir o terninho no trabalho ou dar certa leveza a looks mais básicos do dia a dia, como a opção escolhida pela blogueira Nati Vozza.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Do passado para o presente

Nas tendências de fast fashion (moda rápida) é notável o número de marcas que tem reproduzido estilos de décadas passadas. Com leves toques atuais e matérias-primas contemporâneas, o visual das décadas de 1950, 60 e 70 é retomado a todo vapor na onda retrô do próximo inverno.

A inspiração nos anos 1950 dá a largada na linha cronológica das décadas que alimentam a estação. Como já indicado em outras seleções aqui da UseFashion, saias godês rodadas, laçarotes e demais adornos resgatam toda a feminilidade da época que teve Dior como referência máxima, devolvendo à mulher o gosto pela moda no pós-guerra. Um dos temas favoritos dos editoriais de moda, os looks, e seus devidos adereços, estão indicados na Elle Canadá e na Elle Americana.

 Elle Canadá / agosto 2010 | Elle USA / agosto 2010 | Vogue Alemanha / setembro 2010

Nas coleções inverno 2011, a italiana Prada acertou em cheio, com coleção francamente retrô que, neste momento, ganha cenário no lookbook da marca.

Lookbook - Prada / Inverno 2011


Louis Vuitton e Prada são marcas assíduas nos editoriais, ao lado de criações com a mesma inspiração.

Vogue Rússia/ Setembro 2010 | Vogue Espanha/ Setembro 2010 | Vogue América/ Julho 2010


O corte godê para saias representa um dos principais elementos nesse contexto. Aqui a figura de época e suas releituras nas páginas da Vogue Alemanha e Itália.

Revista Beyers Mode - Edição portuguesa / abril 1956 | Vogue Alemanha / setembro 2010 | Vogue Italia / julho 2010


Entretanto, existem opções de corte reto e volume concentrado na parte superior. Em menor quantidade, mas de acordo com o traje da década.

Revista Beyers Mode - Edição portuguesa / abril 1956 | Vogue América / julho 2010


Nos acessórios, a bolsa estruturada é item indispensável, marcando o retorno da Kelly Bag. Este modelo foi criado por Hermès, especialmente para Grace Kelly. Ela, então princesa de Mônaco, alimentou o imaginário da geração dela e de outras.

Elle USA / agosto 2010 | Grace Kelly | Desfiles - Hermès - Paris/ Inverno 2011


Nas vitrines do inverno 2011 já é possível ver a tradução desse estilo para a moda de massa, em lojas como Miss Selfridge e H&M. Note o direcionamento para o público jovem, com laços, babados e peças que mais lembram o guarda-roupa da juventude de mamães e vovós.


 
Vitrines - Miss Selfridge - Londres | Vitrines - H&M - Florença

Da Londres dos anos de 1960 são as cores vibrantes e os shapes sequinhos que retornam para lembrar a vibração e o agito da década, na qual o principal expoente foi a cultura jovem. As bolsas permanecem estruturadas e a coleção Miu Miu é ícone da temporada, juntamente com marcas como Rochas e Gilles.







Elle USA / agosto 2010 | Strickmode – Alemanha/ julho 1967 | Vogue Rússia/ agosto 2010


Outro visual da época é o das Chelsea Girls. Nome primeiramente usado no filme de 1966 de Andy Warhol e no ano seguinte no titulo do álbum de estreia da carreira solo da musa Nico. Aqui, diminui a presença dos vestidos retos e entram as calças e blusas ajustadas.

Revista Neue Mode – Alemanha/ 1967 | Campanha - Kocca/ Inverno 2011 | Campanha - Chanel/ Inverno 2011


Laçarotes e minissaia na vitrine da Miu Miu, enquanto Bottega Veneta mostra o lado minimal dos vestidos, e a Printemps chega com acidez das cores e estampa de fractais.
Vitrines - Printemps - Paris | Vitrines - Bottega Veneta - Paris | Vitrines – Miu Miu - Los Angeles


A leitura do visual setentista de inverno (os anos 1970 são indicados também para o verão seguinte, 2011/12) pende para a cartela dos terrosos em couros atanados e tecidos que vão da encorpada lã feltrada a suavidade e molejo das sedas.
Elle USA / agosto 2010 | Vogue Rússia / agosto 2010 | Visual de loja - Mango - Munique


O estilo é depurado e elegante, muitas vezes importando a alfaiataria do guarda-roupa masculino, em sintonia direta com o que Yves Saint Laurent fez na época.

Vogue Rússia / agosto 2010 | Vitrines – Massimo Duti - Munique


Comprimentos longos e grandes vestidos adaptados ao clima invernal fazem da releitura dos 1970 um campo aberto a adaptações para as temperaturas brasileiras, e dão o pontapé inicial no que será visto durante o verão 2011/12.

Vogue Rússia / setembro 2010 | Vogue Rússia / setembro 2010 | Vitrines – D&G - Londres

Fotos: © Agência Fotosite, UseFashion, Divulgação e Reprodução.














Disney em alta no Brasil e exterior

Marcas apostam nos personagens internacionais para suas coleções






     

Disney e Forever 21 se uniram para criar uma nova linha de roupas e acessórios inspirados na Minnie Mouse. Segundo representantes da marca de entretenimento, a personagem está mais em alta do que nunca: “Frequentemente vemos o mundo da moda homenagear os traços da ratinha, com as orelhas e as estampas de poás, por exemplo. Estamos muito felizes que a Forever 21 também tenha visto ela como uma musa”. A nova coleção é composta por 41 peças e também inclui artigos de papelaria.


 

No Brasil, os personagens criados há mais de 80 anos também fazem sucesso. A Cativa Têxtil, por exemplo, está lançando para o verão 2010/11 a 1ª coleção Cativa Vintage, que dá destaque para Mickey, Minnie, e todos os outros desenhos, como Branca de Neve, Alice no País das Maravilhas, Maga Patalógica e Fada Sininho. “Só para citar alguns dos possíveis bonecos”, comenta a diretora comercial, Cátia Maria Sprung.

Para esses lançamentos, ela explica que serão usadas malhas diferenciadas, detalhes em estampa, pedrarias e uma diferente orientação de arte da licenciadora.

E é claro que a laços & Tiras não podeira ficar fora dessa né...o Inverno promete!!!

HAPPY ROCKERS

Origem

O movimento Happy Rock tem suas raízes nos movimentos Emo e Power Pop, e tem chamado atenção no país devido ao sucesso da banda paulista Restart. Além da faixa etária, entre 12 a 18 anos, os happy rockers herdaram dos emos o gosto por falar de seus sentimentos. Porém, enquanto os emos dão ênfase ao sofrimento e as lágrimas, os happy rockers dão lugar ao pensamento positivo e aos sorrisos. Por isso, preto e roxo são substituídos por uma explosão de cores a fim de ilustrar todo o alto astral que eles querem transmitir.
Esse otimismo e alegria são traços absorvidos do Power Pop, que tem como principal temática musical o amor e seus meandros, acrescentados a sonoridades vindas do universo eletrônico. A proposta colorida e dançante segue uma tendência que começou a aparecer no começo dos anos 2000, com bandas como Forever The Sickest Kids, Metro Station e Danger Radio.
Por volta de 2006, a banda norte-americana All Time Low trouxe elementos coloridos e de humor para o seu estilo, vindo principalmente da influência da banda Blink 182. All Time Low influenciou a Cash Cash, que veio bem mais colorida. No Brasil, essa tendência ganhou força através da banda Cine. Esta foi pioneira em utilizar tanto as roupas coloridas, quanto samplers e sintetizadores somados a letras que falam de amor e curtição.
Contudo, a grande explosão do Happy Rock se deu graças ao fenômeno teen Restart. A banda tem como nome o comando utilizado no video-game quando se quer reiniciar a partida. Apesar dos meninos tocarem juntos desde seus 11 anos, a banda só foi ter seu formato final há 2 anos.
Já o sucesso, apareceu há mais ou menos 1 ano, depois que eles se utilizaram de uma relação intensa com o público e aderirem, mais do que nenhuma outra banda, ao visual extremamente colorido. O Restart catalisou a incorporação de uma série de elementos que já estavam sendo adotados por diversos adolescentes e foi responsável por transformar um visual alternativo em um fenômeno pop. Por isso, entender o sucesso dessa banda é também entender como eles se apropriaram desses elementos e fascinaram essa tribo que chamamos Happy Rock.


Comportamento

Os membros dessa tribo fazem parte da chamada geração Z, que são os jovens que nasceram em meados dos 1990 até o começo dessa década e se desenvolveram junto aos avanços tecnológicos mais recentes. A geração Z não conhece a vida antes da internet e foi criada “dentro” das redes sociais, se mostrando cada vez mais preocupada com a sustentabilidade e disposta a não pagar por produtos e serviços que podem ser encontrados gratuitamente. Além disso, suas identidades transcendem seu lugar de origem, pois são determinadas pela internet. Vivem em um universo onde tudo pode ser remixado, podendo até mesmo se tornar um hit mundial no dia seguinte.
Como consequência, esses jovens aparecem mais abertos a novidades e novas experiências, contra qualquer preconceito.
As bandas de Happy Rock são uma consequência disso e também parte desta construção. Como membros dessa geração, eles souberam como ninguém utilizar novas mídias e estabelecer um novo tipo de relação



A Cine, em 2009, foi a 1ª banda nacional a ultrapassar a marca de 3 milhões de execuções no MySpace, entrando no topo da cena underground e conquistando um público fiel graças ao meteórico alcance na internet. Já a banda Restart foi inovadora principalmente na forma com que soube se comunicar com o público.
Inicialmente, divulgou suas músicas em colégios através de sites de relacionamento. Mas conforme a banda foi crescendo, através do Twitter, MySpace e Fotolog, eles ainda se mantiveram muito próximos aos fãs, que mantém uma relação online quase que diária com seus ídolos. A comunidade oficial no Orkut contém 115 mil membros. Assim, usando o conhecimento que tinham de redes sociais, conseguiram cativar um grande número de pessoas em um tempo muito curto.

Além disso, Restart é famosa por fazer promoções em seu Fotolog, como por exemplo sortear algumas das peças de roupas utilizadas por eles na capa do cd. Atividade que mantém os jovens sempre atentos e na expectativa de novidades. Esse tipo de ação envolve não só quem participa ou quem ganha, mas todas as pessoas relacionadas a essas. A banda também ofereceu totens para baixar suas músicas em lojas de seus patrocinadores e em seus shows, passando a considerar que os jovens sim baixam músicas, aliando a ferramenta a identidade da banda.


Estilo

O principal item que caracteriza esse estilo, sem dúvida, são as cores, que estão sempre presentes, nem que seja no formato de acessórios, como relógio, pulseiras ou óculos.
O movimento Happy Rock resgata muito do que já foi moda nos anos 1980 e que foi recentemente relido pelo estilo New Rave. A diferença dos happy rockers é que eles fazem uso desses elementos de forma mais massificada, já que estão em idade escolar e têm menos poder de compra, geralmente recorrendo as grandes magazines ou a lojas menores e independentes para adquirir as peças coerentes ao estilo.

A base desse visual é a famosa calça skinny colorida somada a camisetas com silks, sneakears (tênis) e acessórios diversos. As estampas das camisetas trazem desde elementos do universo infantil até frases bem


É interessante observar como esta base é andrógina e por isso serve tanto para meninos quanto para meninas. Os meninos dessa tribo são extremamente vaidosos e não tem o menor problema em assumir isso. A preocupação com a aparência vem desde a roupa até o cabelo, que tranquilamente admite o uso da chapinha. Além disso, a maioria das calças skinny usadas pelos meninos são femininas, já que este modelo em versão masculina é raro de encontrar.

E embora essa vaidade leve algumas pessoas a pensar em bissexualidade, muitos happy rockers são heteros. Mesmo assim, é visível como cada vez mais a bissexualidade deixa de ser um tabu e passa a ser um assunto falado com naturalidade por eles.
Atualmente, a banda Restart tem sua própria marca de roupas e acaba de fechar uma parceria com a Reebok através da divulgação da linha de tênis Zig Tech.


Música

O Happy Rock dessas bandas vem do Power Pop contemporâneo, de grupos influenciadas por Pop Punk, presente na energia dos riffs de guitarra, mas caracterizada pelo uso de melodias mais alegres e uma estrutura rítmica de Hard Rock, com apenas partes mais rápidas vindas do Pop Punk.
Os solos de guitarra não são muito comuns e os arranjos musicais são mínimos. O que mais afasta esse subgênero do Pop Punk é o uso de teclados, que dá um colorido mais variado e reforça a melodia vocal. Como tudo o que é pop, as músicas duram 3 minutos e o grande destaque está no refrão, que deve ser bem memorizável.
Em 2009, a fama na internet resultou em 2 prêmios para banda Cine: revelação no VMB da MTV e no Multishow, premiações que são julgadas exclusivamente através da votação do público pela internet. Em 2010, foi a vez da Restart que, com a sua devida proporção, levou 5 prêmios no VMB, entre ele hit, artista e clipe do ano.
Contrariando a ideia de que disponibilizar músicas na internet não vende discos, Restart já vendeu 50 mil cópias de seu 1º CD e acaba de regravá-lo em espanhol. A ideia é iniciar uma turnê que passa por Chile, México e Portugal, onde a banda já possui fã-clubes.









Editoriais

O colorido Happy Rock também está presente no mundo da moda, como neste editorial feito pela Vogue. A ideia é de que o guarda-roupa masculino pode e deve ser mais colorido.

Editorial Chromo Zone para Vogue Hommes


Make 

A explosão de cores também atingiu as maquiagens, que são também uma ótima opção tanto para quem quer aderir totalmente às cores quanto para quem prefere ter um look mais sóbrio, mas com uma pitada de diversão.


Gloss Koloss| Esmaltes Impala | Sombras Mac


Celebridades

Várias celebridades aderiram ao jeans colorido, mostrando que ele também fica ótimo de salto alto ou sapatilha, em looks superfemininos.

Ashlee Simpson | Jessica Alba | Victoria Beckham | Rihanna | Fergie


Vitrines









Uso nas ruas










Para onde vai

Assim como os emos nos anos 2000 foram uma derivação do Emotional Hardcore dos anos 1980, os Happy Rockers derivaram dos emos. A tendência é que daqui a alguns anos, a partir deles, também surjam novas subculturas, com a diferença de que agora elas serão permeadas pela internet e por isso cada vez mais híbridas.